sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Como? Já agora não sabe porque é que o professor no Brasil tem o mesmo status de duas mãos cheias de nada? Não sabe porque é que ele é insultado e chamado de ptralha-comunista-esquerdopata no Facebook quando cai no "erro" de corrigir alguma diarreia mental tipo "direitos humanos para humanos direitos" que por acaso pipocou em sua timeline, e é insultado por aqueles mesmos que foram lá cantar que ", não quero copa não, quero dinheiro pra saúde e educação" nos protestos de 2013? Não sabe porque é que aquele PM do rio virou heroi nacional por ter quebrado o cassetete nas costas de um professor ("foi mal fessor")? Não sabe porque é que a Veja e sua escumalha de leitores exultaram de alegria quando 200 professores no Paraná foram parar no hospital? Ora, não seja tolo: vá numa escola pública qualquer e veja que a imensa maioria dos professores são mulheres. Qual é o tratamento que uma profissão tradicionalmente feminina terá num país que bate no peito e se orgulhar de matar 15 mulheres por dia por qualquer coisa?
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